A jornada do fenômeno feminino é marcada ao longo da história da humanidade por um misticismo e luta que se conectam nas mais diversas situações. Essa força se manifesta torrencialmente como uma potencialidade da natureza que rege o sentido de empatia, gentileza, criatividade, intuição, confiança e harmonia e entre outros sentimentos de acolhida ligados à emoção. Em contrapartida, na busca por um equilíbrio universal, é certo que, a pujança feminina não se pauta apenas em impulsos emocionais, mas está atrelada à dosagem homeopática de razão, buscando estreitar os laços entre o universo e a humanidade.
A autora americana Clarissa Pinkola Estés escreve em seu livro “Mulheres que correm com os lobos” a seguinte reflexão: “A mulher selvagem como arquétipo é uma força inimitável e inefável que traz para a humanidade um abundante repertório de ideias, imagens e particularidades.” É fácil concordar com a autora quando observamos a figura de grandes mulheres em nossa História, as próximas e as públicas, aquelas que nos presentearam com a experiência da vida, aquelas que lutaram por sua pátria mesmo “fora de seu lugar social”, aquelas que assumiram cargos antes negados, aquelas que atuam na ciência, na tecnologia, educação, política, artes e todas as áreas de desenvolvimento de uma nação. A mulher é berço de evolução contínua em mentalidade e instinto.
As mulheres foram e continuam sendo protagonistas de grandes acontecimentos que carecem menção, cotidianamente. Um exemplo é o motivo da comemoração do Dia Internacional da Mulher que é celebrado em 8 de março de cada ano como uma oportunidade para homenagear as conquistas e lutas das mulheres ao redor do mundo. A data foi escolhida para marcar a greve de mulheres trabalhadoras realizada em 8 de março de 1908, na cidade de Nova York, Estados Unidos, que reivindicavam melhores condições de trabalho e direitos políticos.
Desde então, o dia se tornou uma oportunidade para destacar a importância da igualdade de gênero e dos direitos das mulheres. Embora tenhamos avançado em muitas áreas, ainda há muito a ser feito para garantir que todas as mulheres tenham acesso a oportunidades iguais e sejam tratadas com respeito e dignidade.
Pela inabalável essência de ser, criar, resistir, lutar, pensar, amar e revolucionar como mulher, nossa eterna gratidão!